O câncer mais freqüente é o de pele correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados em todas as regiões geográficas do Brasil. Nos últimos anos essa incidência vem aumentando rapidamente, e tem alarmado a comunidade médica.
A radiação solar é, sem dúvida, um dos mais importantes agentes envolvidos na etiologia do câncer de pele.
Dentro do espectro solar, a radiação ultravioleta B (UVB) é a responsável pela maioria dos efeitos carcinogênicos (que dão origem ao câncer) na pele. A UVB é mais intensa entre 10 e 16 horas, sendo aconselhável evitar exposição solar durante este período. A radiação ultravioleta A (UVA) induz ao fotoenvelhecimento e parece estar relacionada com o desenvolvimento do melanoma maligno. Uma diferença importante entre a radiação UVA e UVB é que a intensidade da UVA é a mesma durante todo o dia e também não muda com a estação do ano.
Nosso país situa-se geograficamente numa zona de alta incidência de raios ultra-violeta. As pessoas de pele clara e que se expõem ao sol muito e descuidadamente, seja por trabalho, seja por lazer, são as que apresentam maior risco. Dois mecanismos podem estar envolvidos na indução do câncer de pele por raios UV: alteração do ADN - ácido desoxirribonucléico - pela formação de dímeros de pirimidina, e a supressão imunológica. Os pacientes com xeroderma pigmentoso, uma afecção caracterizada por um defeito hereditário dos mecanismos de reparação do ADN, são particularmente suscetíveis à ação carcinogência dos raios UV.
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